Gracy Kelly, a Mulher Maçã, apadrinha ‘Doe Vida em Vida’, projeto que ajuda crianças com câncer

Para muitos o glamour e a fama são o que mais importa na vida de um artista. Outros preferem se dedicar a causas nobres e mostrar que por trás de qualquer arte, existe um ser humano. Este é o caso da funkeira Gracy Kelly, A Mulher Maçã, que abraçou a instituição Doe Vida em Vida e é a madrinha do projeto em prol de crianças portadoras de Câncer. 

Gracy se engajou na campanha, por intermédio de seu noivo, e desde então tem sido incansável no apoio a causa. Mesmo com poucos recursos e sem ajuda do governo a cantora, conhecida por sua beleza e rebolado, mostra que não possui jogo de cintura somente sobre os palcos. Nossa equipe foi conversar com a funkeira para saber mais sobre o projeto e sobre seu apadrinhamento. Mas se você tiver interesse em, assim como Gracy Kelly, ajudar. Acesse o site da Doe Vida em Vida clicando aqui e colabore como puder. Abaixo você confere na integra como foi nosso papo com Gracy Kelly, A Mulher Maçã:

Visto Livre: Como surgiu seu contato com a campanha?

Gracy Kelly: Meu noivo já tinha esse projeto e foi ele que me apresentou, me interessei de imediato, afinal já estive envolvida com instituições, como AMICA, RESSOAR e Retiro dos Artistas.

Visto Livre: Como funciona o trabalho desenvolvido?

Gracy Kelly: Funciona de forma onde visamos a ajuda ao próximo sem esperar algo (dinheiro) em troca, somente visando a saúde e bem estar as crianças apoiadas e suas famílias. Assim estamos sempre postando informações, tirando dúvidas, direitos dos pacientes, divulgando campanhas de quem precisa de ajuda e não tem onde recorrer, enfim, tentando de alguma forma salvar vidas em vida.

Visto Livre: Vocês recebem alguma ajuda governamental?

Gracy Kelly: Não, o governo não nos ajuda em ponto algum, pois nosso foco não é arrecadar fundos para o site e sim estamos de uma forma indireta divulgar a necessidade de muitas famílias que já não tem mais recursos financeiros para se manter tornando assim um intermediador entre essas famílias e pessoas que se interessam em ajudar.

Visto Livre: Quais as dificuldades de se manter um trabalho como este?

Gracy Kelly: Dificuldades em encontrar pessoas que doem sem esperar nada em troca, pois no nosso mundo de hoje esta ficando muito escasso pessoas que ajudem com o coração seja a quem for, tornando assim cada vez mais difícil mantermos um projeto neste ponto.

Visto Livre: O que sua imagem agrega ao trabalho desenvolvido?

Gracy Kelly: Acredito que através da imagem do artista, temos de alguma forma, uma pessoa “influente”, assim se torna mais confiável, um pouco mais fácil de captar ajudas e parceiros para essas famílias e tornar assim um sonho de cura ou estabilidade de tratamento mais viável e próxima. Com tudo isso ainda estou com a idéia de criar uma bonequinha da “Maçã” e reverter a renda para o tratamento de pacientes com câncer.

Visto Livre: O que mais te emociona neste tipo de trabalho?

Gracy Kelly: Temos emoções boas e emoções ruins, onde temos a oportunidade de ver curas e despedidas, famílias chorando de alegria e de tristeza tornando assim todos nós uma enorme família, onde nos apoiamos uns nos outros deixando com que nosso lado de Razão fique com menos espaço nos tornando mais emotivos e felizes com poucas coisas que podem não ser importantes para muitos mais que para nós e uma coisa gigantesca, como um simples obrigado, a noticia de melhoras, a CURA ou um simples sorriso. Para quem é portador é bom saber que existem pessoas que torcem e se preocupam com elas. Fico feliz com isso.

Visto Livre: O que poderia facilitar o trabalho da instituição?

Gracy Kelly: Um espaço maior de divulgação em que possamos por pelo menos 1 minuto por dia lembrarmos que existem famílias no Brasil e no mundo precisando de ajuda, de um apoio, uma referencia.